As pessoas dizem ‘para sempre’ em um dia, mas em outro dizem ‘adeus’. Ou não. Pode ser que não se despeçam. Simplesmente vão sendo levadas pela vida, para o seu canto, seu mundo, outras pessoas. Da mesma forma, eu me vou de vidas que amei, aprendendo que a vida não é sobre o que acontece, mas sobre o que permanece de cada momento. Talvez eu tenha esperado tempo demais para aprender essa grande lição, mas sou grato a cada um daqueles que já não vejo mais, por terem me proporcionado o prazer de viver momentos incríveis que produziram sentimentos eternos de gratidão, de esperança, de lembrança dos acertos difíceis e dos erros felizes, os quais fizeram amadurecer minhas emoções e razões atuais. O ‘para sempre’ pode ser ilusão. Por isso é necessário deixar de lado a necessidade de ouvir e dizer que é para sempre. O importante mesmo é amar, dar valor, viver se lembrando da possibilidade de que o amanhã não exista. O ‘para sempre’ real que temos é hoje. Agora. Dentro do peito, do sorriso, e dos olhos repletos da própria essência que tem buscado.
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